O Juiz de fora: um instrumento da centralizaçâo real Juiz de fora: un instrumento de centralización regia?. (RI §416907)
Juiz de fora: un instrument of the royal centralization? - Luís Miguel Duarte
Este artigo analisa, de forma circunstanciada, alguns dos primeiros testemunhos existentes sobre o cargo de juiz de fora em Portugal, produzidos no âmbito da realização das cortes de 1352. De seguida, contextualiza o aparecimento desta magistratura articulando-a com a dos corregedores, considerando-as como duas estratégias complementares para cimentar o propósito do domínio régio sobre o território do reino. Por fim, o texto abre um leque de percursos possíveis para a continuação da pesquisa a propósito dos juízes de fora. Este artículo analiza, de forma puntual, algunos de los primeros testimonios existentes sobre el cargo de juez de fora en Portugal, producidos en el ámbito de la celebración de las Cortes de 1352. Seguidamente, contextualiza la aparición de esta magistratura articulándola con la de los corregidores, considerándolas como dos estrategias complementarias para cimentar el propósito del dominio regio sobre el territorio del reino. Finalmente, el texto abre un un abanico de posibles vías para futuras investigaciones sobre el tema de los jueces de fora.
I. INTRODUÇÃO; II JUIZ DE FORA: A CRIAÇÃO DO CARGO; 1. As queixas dos povos nas cortes de 1352; 2. As respostas de Afonso IV; 3 – Os juízes de fora e os corregedores; 4 – A continuação da história; II. POSSÍVEIS DIREÇÕES DA PESQUISA. I. INTRODUCCIÓN; II JUECES DE FORA: LA CREACIÓN DEL CARGO; 1. Las qujas de los pueblos en las Cortes de 1352; 2. Las respuestas de Afonso IV; 3 – Los jueces de fora y los corregidores; 4 – La continuación de la historia; II. POSIBILIDADES DE INVESTIGACIÓN.
This article examines in detail some of the earliest existing evidence of the office of juiz de fora in Portugal, produced during the parliamentary reunion of 1352. It then contextualizes the emergence of this judiciary bench, linking it to that of corregedores (regional magistrates) and considering them two complementary strategies to cement the purpose of royal rule over the kingdom’s territory. Finally, the text opens up a range of possible paths for further research on the subject of juízes de fora.
I. INTRODUCTION; II JUIZ DE FORA: THE CREATION OF THE OFFICE; 2.1. The people’s complaints in the parliament of 1352; 2.2. Afonso IV’s responses; 2.3 - The juizes de fora and the corregedores (regional magistrates); 2.4 - The continuation in history; II. POSSIBLE RESEARCH DIRECTIONS.